sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Grande Segredo dos Beatles

A propósito do 25º aniversário sobre a morte de John Lennon (8 de Dezembro de 1980) lembrei-me de uma série de curiosidades sobre os Beatles. Provavelmente todos saberão que corre por esse mundo fora uma enormidade de teorias da conspiração sobre a mítica banda pop - na net são às resmas... Basicamente todas elas incidem sobre a morte de um ou vários elementos e, sobretudo, sobre a de Paul McCartney. Mais engraçado são as pistas que se apresentam para provar as referidas teorias. É um facto que em 1966 Paul McCartney teve um acidente de mota em que apenas partiu um dente. As teorias da conspiração asseveram que na realidade Paul morreu no acidente e foi substituído por um sósia e apontam como pistas mais importantes (e mais divertidas!) as capas dos álbuns Sgt. Peppers (1967) e Abbey Road (1969). Vejamos:


Na capa de Sgt. Peppers podemos ver um canteiro com jacintos amarelos em forma de guitarra de canhoto com três cordas (Paul era canhoto e, depois de morto, ficaram três...); se se colocar um espelho no meio das palavras LONELY HEARTS escritas na bateria pode ler-se "I ONE IX HE < > DIE" cuja interpretação seria "em 11 de setembro ele morre". O símbolo ^ aponta para Paul McCartney cuja morte teria ocorrido em 11 de setembro. Na contracapa do álbum Paul está de costas, o que também parece corroborar a sua ausência. E quem seria o famoso Billy Shears que é apresentado no fim do tema que dá o nome ao álbum? O sósia de Paul?
Em Abbey Road Paul é o único descalço (dizem que o "duplo" era mais alto...) e leva o passo trocado. John e Ringo, que o precedem, estão vestidos respectivamente de branco e de negro, tons apropriados para um funeral (aliás há um carro funerário parado na rua...) - seria o do seu companheiro? A matrícula de um Volkswagen Beetle (!?) também ali estacionado é: 28IF. Quererá isto dizer que Paul faria 28 anos se (if) não tivesse morrido aos 27? Dúvida...
Esta teoria conspiratória foi apresentada pela pela primeira vez num obscuro jornal americano e ganhou rapidamente proporções internacionais. Alguns maníacos insinuaram que tudo não passava de mais uma daquelas provocações idealizadas porJohn Lennon, o que não seria de admirar... O próprio Paul McCartney, reagindo com espírito ao boato, convocou uma conferência de imprensa para comunicar que estava vivo!, o que prova que o tradicional british humour permanece mesmo além-túmulo... :)

POR: Guuii

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sokushinbutsu - Ritual Budista

Sokushinbutsu

O que é?

O sokushinbutsu é algo totalmente distinto; uma crença que envolve muita fé e espiritualidade, sem contar, é claro, força de vontade e persistência... (n/a: E por que não dizer também um pouco de fanatismo?)

Okay, você já deve ter ouvido falar muito em múmias, e naturalmente, as primeira que vêm à cabeça são as do Egito. Mas, ao contrário das múmias de faraós, os sokushinbutsu não adiquirem a aparência tradicional que conhecemos após determinado tempo de decomposição. Confuso? Vou explicar melhor.
O sokushinbutsu era um ritual praticado por monges budistas. Por ser extremo e considerado suicídio, hoje ele é proibido, mas há muito tempo atrás era frequentemente realizado, principalmente pelos monges da região de Yamagata.

O ritual

Era praticado apenas por aqueles que dedicavam a maior parte de suas vidas estudando e compreendendo Buda, e ocorria da seguinte forma:

Quando o monge se sentia preparado, dava-se então início a um regime diferenciado, baseado em nozes, sementes e água apenas, para que seu corpo perdesse o máximo possível de líquidos. Ele também deveria praticar uma série de atividades físicas rigorosas e exaustivas para queimar toda a gordura do corpo. Feito isso, mais três anos em dieta, dessa vez de cascas de árvores e raízes, acompanhadas de um chá venenoso feito da saliva de Urushi, uma árvore que contém uma substância chamada Urushiol, utilizada na imperbeabilização de objetos e também para embeber pontas de lanças. O chá então causaria vômitos e uma perda rápida e considerável de fluídos corporais, mas acima de tudo, seria indispensável na eliminação de micróbios e vermes, pois estes são um dos principais fatores na aceleração de deterioração do corpo após o óbito. Para a conclusão do ritual, o monge finalmente deveria se trancar em uma tumba de pedra na posição de lótus, completamente imóvel, e lá permanecer até sua morte. A única conexão com o mundo fora da tumba em seu estágio de enclausuração seria um tubo de ventilação e um sino, o qual ele deveria tocar uma vez por dia para sinalizar que ainda estava vivo. Assim, quando o sino deixasse de tocar, os outros monges saberiam que ele estava morto e removeriam o tubo, selando assim a tumba por 1000 dias.
Após esse período, a tumba era aberta e o cadáver era retirado para ser limpo. Se o estado de preservação do corpo fosse bom, o monge seria considerado como um "buda vivo". Nem todos, é claro, concluíam o ritual com êxito, pois após retirados da tumba depois dos 1000 dias seus corpos estavam putrificados.
Ao final, os olhos da múmia eram retirados, mas ainda assim eram considerados capazes de ver nas almas dos vivos e ser capaz de perceber a realidade com perfeição. Os acessórios que usavam antes da morte permanecem em seus corpos.

Ao norte de Honshu estão as poucas múmias que concluíram seu ritual, elevadas ao nível de Buda por sua perfeição na auto-mumificação. Elas continuam sendo adoradas e respeitadas em templos no Japão não somente pelo lado religioso, mas também pelo reconhecimento do controle mental e corporal que estes monges tiveram em vida.

Quantos conseguiram?

Cerca de 24 monges.

Fotos:











E aí, teria coragem de passar por um suicídio lento e doloroso por sua crença? Até onde a fé e perseverança levariam você?

Créditos : Medo B.

TRANQUE AS PORTAS !!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Edifício Joelma - Tragédia


O edifício Joelma, atualmente denominado edifício Praça da Bandeira, é um prédio situado na cidade de São Paulo. Foi inaugurado em 1971.
Com vinte e cinco andares, sendo dez de garagem, localiza-se no número 225 da Avenida Nove de Julho, com outras duas fachadas para a Praça da Bandeira (lateral) e para a rua Santo Antônio (fundos).
Tornou-se conhecido nacional e internacionalmente quando, em fevereiro de 1974, um incêndio provocou a morte de 188 pessoas.
Construção
O prédio foi construído utilizando-se uma estrutura de concreto armado, com vedações externas de tijolos ocos cobertos por reboco e revestidos por ladrilhos na parte externa. As janelas eram de vidro plano em esquadrias de alumínio, e o telhado de telhas de cimento amianto sobre estrutura de madeira.[2]
O subsolo e o térreo seriam destinados à guarda de registros e documentos; entre o 1° e o 10° andar, ficariam os estacionamentos; e, do 11° ao 25°, as salas de escritórios.[2]

 

Incêndio


Concluída sua construção em 1971, o edifício foi imediatamente alugado ao Banco Crefisul de Investimentos. No começo de 1974 a empresa ainda terminava a transferência de seus departamentos quando, no dia 1 de fevereiro, às 08:54 da manhã de uma sexta-feira, um curto-circuito em um aparelho de ar condicionado no 12° andar deu início a um incêndio que rapidamente se espalhou pelos demais pavimentos. As salas e escritórios no Joelma eram configurados por divisórias, com móveis de madeira, pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros internos de fibra sintética, condição que muito contribuiu para o alastramento incontrolável das chamas.
Quinze minutos após o curto-circuito era impossível descer as escadas que, localizadas no centro dos pavimentos, não tardaram a serem bloqueadas pelo fogo e fumaça. Na ausência de uma escada de incêndio, muitas pessoas ainda conseguiram se salvar descendo pelos elevadores, mas estes também logo deixaram de funcionar, quando as chamas provocaram a pane no sistema elétrico dos aparelhos e a morte de uma ascensorista no 20° andar.
Sem ter como deixar o prédio, muitos tentaram abrigar-se em banheiros e nos parapeitos das janelas.[2] Outros sobreviventes concentraram-se no 25° andar, que tinha saída para dois terraços.[4] Lembrando-se de um incidente similar ocorrido no Edifício Andraus dois anos antes, em que as vítimas foram salvas por um helicóptero que se aproveitou de um heliporto no topo do prédio, eles esperavam ser resgatados da mesma forma.

 

Resgate


O Corpo de Bombeiros recebeu a primeira chamada às 09:03 da manhã. Dois minutos depois, viaturas partiram de quartéis próximos, mas devido a condições adversas no trânsito só chegaram no local às 09:10.
Helicópteros foram acionados para auxiliar no salvamento, mas não conseguiram pousar no teto do edifício pois este não era provido de heliporto; telhas de amianto, escadas, madeiras e a fumaça do incêndio também impediram o pouso das aeronaves.
Os bombeiros, muitos deles desprovidos de equipamentos básicos de segurança, como máscaras de oxigênio, decidiram entrar no prédio para o resgate, tentando alcançar aqueles que haviam conseguido chegar ao topo do edifício. Foram apenas parcialmente bem sucedidos; a fumaça e as chamas já haviam vitimado dezenas de pessoas. Alguns sobreviventes, movidos pelo desespero, começaram a se atirar do edifício. Mais de 20 saltaram; nenhum sobreviveu.
Apenas uma hora e meia após o início do fogo é que o primeiro bombeiro conseguiu, com a ajuda de um helicóptero do Para-Sar (o único potente o suficiente para se manter pairando no ar enquanto era feito o resgate), chegar ao telhado. Já então muitos haviam perecido devido à alta temperatura no topo do prédio, que chegou a alcançar 100 graus celsius. A maioria dos sobreviventes ali conseguiu se salvar por se abrigarem sob uma telha de amianto.
Por volta de 10:30 da manhã o fogo já havia consumido praticamente todo o material inflamável no prédio. O incêndio foi finalmente debelado, com a ajuda de 12 auto-bombas, 3 auto-escadas, 2 plataformas elevatórias e o apoio de dezenas de veículos de resgate.
Às 13:30, todos os sobreviventes haviam sido resgatados.
Consequências
Dos aproximadamente 756 ocupantes do edifício, 188 morreram e mais de 300 ficaram feridos.[1] A grande maioria das vítimas era formada por funcionários do Banco Crefisul de Investimentos.[1]
A tragédia do Joelma, que se deu apenas dois anos após o incêndio no Edifício Andraus, reabriu a discussão popular com relação aos sistemas de prevenção e combate a incêndio, cujas deficiências foram evidenciadas nos dois grandes incêndios. Na ocasião, o Código de Obras em vigor era o de 1934, um tempo em que a cidade tinha 700.000 habitantes, prédios de poucos andares e não havia a quantidade de aparelhos elétricos dos anos 70.[6]
A investigação sobre as causas da tragédia, concluída e encaminhada à justiça em julho de 1974, apontava a Crefisul e a Termoclima, empresa responsável pela manutenção elétrica, como principais responsáveis pelo incêndio. Afirmava que o sistema elétrico do Joelma era precário e estava sobrecarregado. Além disso, os registros dos hidrantes do prédio estavam inexplicavelmente fechados, apesar de o reservatório conter na hora do incêndio 29,000 litros de água.[7]
O resultado do julgamento foi divulgado em 30 de abril de 1975: Kiril Petrov, gerente-administrativo da Crefisul, foi condenado a três anos de prisão. Walfrid Georg, proprietário da Termoclima, seu funcionário, o eletricista Gilberto Araújo Nepomuceno e os eletricistas da Crefisul, Sebastião da Silva Filho e Alvino Fernandes Martins, receberam condenações de dois anos.[8]
Após o incêndio, o prédio ficou interditado para obras por quatro anos. Com o fim das reformas, foi rebatizado de Edifício Praça da Bandeira.

 

Repercussão na mídia


Pouco depois da tragédia, uma pequena produtora norte-americana produziu o curta-metragem Incendio, contando as causas e consequências do fogo, utilizando técnicas de animação gráfica e imagens da cobertura da imprensa.
Em 1979 foi rodado o filme Joelma 23º andar, baseado no livro Somos seis, do médium Chico Xavier, no qual se conta a história de uma garota que morreu no incêndio (Volquimar Carvalho dos Santos, sendo que no filme ela era interpretada com o nome de Lucimar). O papel da protagonista foi interpretado pela atriz Beth Goulart.
No dia 30 de junho de 2005, o programa Linha Direta da Rede Globo, exibiu o quadro Linha Direta Mistério, com o caso Joelma.[9]
Em 5 de julho de 2008 foi transmitida no Jornal da Record uma reportagem da série "Bombeiro: Herói de Todos", que relembrou o incêndio, mostrando várias cenas da tragédia e o difícil salvamento. Nessa mesma reportagem foi abordado o incêndio do Edifício Andraus, ocorrido em 1972; o caso do Bateau Mouche, barco que afundou na Baía de Guanabara em 31 de dezembro de 1988, matando várias pessoas; e do Elevado Paulo de Frontin, que desabou sobre carros e ônibus em 1971, matando mais de 40 pessoas.

 

Fama de mal-assombrado


A tragédia acabou ajudando a espalhar entre a população rumores de que o terreno onde o prédio foi construído seria amaldiçoado, com especulações de que ali teria sido um pelourinho, e que fantasmas rondavam o local.[10] Durante o incêndio, treze pessoas tentaram escapar por um elevador, mas não conseguiram. Os corpos, não identificados, foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, em São Paulo. O fato acabaria sendo a inspiração para o chamado "mistério das 13 almas", que atribui a elas diversos milagres.[5] A fama de mal-assombrado aumentou ainda mais após a divulgação de que ali teria sido local de diversos assassinatos, no chamado "Crime do Poço".[9]

 

O Crime do Poço


Em 1948, antes do Joelma ser construído, havia naquele terreno uma casa que era do professor Paulo Camargo. Ele morava com a mãe e as irmãs. Ele as matou e em seguida sepultou suas vítimas no poço que fora construído no fundo da casa justamente para esse fim. A polícia descobriu o crime por meio de denúncias relatando o desaparecimento de várias mulheres no local. Descoberto o mistério, Paulo Camargo se matou.[11][12]
Os bombeiros resgataram os corpos (no resgate, um dos bombeiros sofreu um tipo de infecção cadavérica e mais tarde veio a morrer. A polícia naquela época trabalhava com duas hipóteses que seriam motivos para o crime. A primeira, seria o fato da mãe e das irmãs não terem aprovado uma namorada dele.[11] A segunda, por sua mãe e irmãs estarem muito doentes e por isso o professor não quis cuidar delas. A verdadeira causa dos assassinatos nunca foi descoberta. Passado o tempo, a casa foi demolida e deu lugar ao edifício.

TRANQUE AS PORTAS !!
Por - ROODRIGUES

A Menina do Corredor



Isso aconteceu comigo quando tinha apenas 7 anos. Minha avó que nessa época era uma senhora de uns 70 anos, morava com uma empregada, em uma velha casa da família, a casa era enorme, com grandes corredores e vários e vários quartos. Em uma noite de domingo eu e minha mãe fomos visitá-la, enquanto minha mãe e avó conversavam e tomavam café na sala, fiquei com vontade de ir ao banheiro, então perguntei a minha avó aonde era o banheiro. O banheiro ficava na segunda porta a direita após a escadaria, os corredores eram muito escuros e eu acabei me perdendo, estava quase chorando, quando se aproximou uma menina pálida vestida com um vestido antigo. Que ofereceu ajuda e me mostrou o caminho de volta para a sala. Quando cheguei lá contei a minha mãe e avó que havia me perdido, mas que uma menina me ajudou, minha avó curiosa perguntou: "que menina?", eu olhei ao redor e apontei para uma velha foto preta e branca, presa na parede, em que a mesma menina estava. Minha avó ficou pálida e seus olhos lacrimejaram. Só depois de muito tempo descobri que a menina da foto era uma irmã de minha mãe que havia falecido aos 8 anos afogada no lago atrás da casa.
Parte 1
Parte 2

TRANQUE AS PORTAS !!
Por - ROODRIGUES

Bruxas de Salém

As feiticeiras de Salém
O vilarejo de Salem, um pouco mais ao norte de Boston, na colônia americana da Nova Inglaterra, nos finais do século XVII, o século da colonização, foi tomado de assalto por uma onda de intolerância e de fanatismo religioso, vitimando quase vinte pessoas.
A caça as feiticeiras que então se desencadeou, serviu como um alerta para que os princípios de liberdade religiosa fossem ainda mais assegurados na história futura dos Estados Unidos da América.

A visita de Satanás
"É uma certeza que o demônio apresenta-se por vezes na forma de pessoas não apenas inocentes, mas também muito virtuosas".
Rev. John Richards, século XVII
Mister Parris, o pobre reverendo de Sálem, estava exasperado. Betty, a sua única filha de apenas nove anos, acometida por uma série de estranhos espasmos, jogou-se petrificada sobre o leito, negando-se a comer. Naquela perdida cidadezinha, ao norte de Boston, não existiam muitos recursos além de um velho médico que por lá se perdera. Chamado para diagnosticar a doença, atestou para o aterrado pai que menina estava era enfeitiçada e que nada lhes restava a fazer além de uma boa e sincera reza. A conclusão do doutor correu de boca em boca e em pouco tempo os pacatos habitantes do pequeno porto tomaram conhecimento de que Satanás resolvera coabitar com eles.
Simultaneamente outras garotas, as amiguinhas de Betty, começaram a apresentar sintomas semelhantes aos da filha do clérigo. Rolavam pelo chão, imprecavam, salivavam, grunhiam e latiam. Foi um pandemônio. Pressionado a tomar medidas, Parris resolveu chamar um exorcista, um caçador de feiticeiras, que prontamente começou sua investigação.
No século XVII poucos punham em dúvida a existência de bruxas ou de feiticeiras porque uma das máximas daqueles tempos é de que "é uma política do Diabo persuadir-nos que não há nenhum Diabo".
Interrogadas por Cotton Mather, que iria se revelar uma versão americana do inquisidor-mor Torquermada, as garotas contaram que o que havia desencadeado aquela desordem toda foram uns rituais de vodu que elas viram Tituba fazer. Tratava-se de uma escrava negra que viera das Índias Ocidentais e que iniciara algumas delas no conhecimento da magia negra. Durante o último longo inverno da Nova Inglaterra, ela apresentara várias vezes os feitiços para uma platéia de garotas impressionáveis. Educadas no estreito moralismo calvinista e no ódio ao sexo que o Puritanismo devota, aquele cerimonial animista deve ter despertado as fantasias eróticas nelas. Provavelmente culpadas por terem cedido à libido, ou apavoradas por sonhos eróticos, as garotas entraram em choque histérico. Seja como for o caso merecia ser ouvido num tribunal. Toda a cidadezinha se fez então presente no salão comunitário.
Quando colocadas num tribunal especial, presidido pelo juiz S.Sewall, e inquiridas pelos juízes Corwin e Hathorne, as meninas começaram a apontar indistintamente para várias pessoas que estavam na sala apenas como curiosas. O depoimento mais sensacional foi o da escrava Tituba, que não só confessou suas estranhas práticas como afirmou que várias outras pessoas da comunidade também o faziam.
A partir daquele momento a cidadezinha, que já estava sob forte tensão, se transformou. Um comportamento obsessivo tomou conta dos moradores. Uma onda de acusações devastou o lugarejo. Vizinhos se denunciavam, maridos suspeitavam das suas mulheres e vice-versa, amigos de longa data viravam inimigos. Praticamente ninguém escapou de passar por suspeito, de ser um possível agente do demônio. Não demorou para que mais de 300 pessoas fossem acusadas de práticas infames. O tribunal que entrou em função em junho de 1692 somente parou em outubro. Resultou que dezenove pessoas foram enforcadas.
Deteve-se a execução quando as denúncias envolveram figuras eminentes da colônia, tal como a esposa do governador de Massachusetts e o pastor Samuel Willard, presidente do Harvard College . Enquanto a arraia-miúda foi enclausurada, acusada de práticas escusas, poucos se indignaram. O basta naquilo tudo foi dado quando os dedos dos fanáticos ousaram apontar para a elite local. Ainda em 8 de outubro de 1692 circulou uma carta redigida por um intelectual da região, Thomas Brattle, que se horrorizara com os enforcamentos, revelando a loucura coletiva que tomara conta dos aldeãos. Segundo Perry Miller, que estudou as idéias que circulavam pelas colônias americanas daquele século, a letter de Brattle teria sido o primeiro documento iluminista produzido na América do Norte, pois criticou veementemente os prejuízos do fanatismo religioso. Entre outras coisas Battle escreveu: "temo que os anos não apagarão esta desgraça, esta nódoa que essas coisas lançaram sobre nossa terra". E os processos dos endemoniados de Salém assim como começaram, num repente terminaram.


TRANQUE AS PORTAS !!
Por - ROODRIGUES

Disney Pixar - Pacto com Demônio

Muitos dizem que a Disney Pixar e seus funciarios tem pacto com o Diabo, e ainda jogam isso na cara das crianças, mais eles são muito jovens, não conseguem ver oque estão jogando em suas caras!
Não acredita ? Tire suas próprias conclusões.

Parte 1 -

Parte 2 -

TRANQUE AS PORTAS !!

Por - ROODRIGUES .

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

COMUNIDADE DO BLOG

Galera que acompanha o Portal do Horror.
Estamos aqui para avisar que criamos uma comunidade para o nosso blog.
Participem !

Comunidade - Portal do Horror

Obrigado a Todos!

Por : Equipe Portal do Horror !

Illuminati: os soldados da Nova Ordem

Os iluminados de idéias radicais que se rebelaram contra a Igreja no século 18 e se misturaram à maçonaria para criar a mais poderosa organização subterrânea que já existiu.

No livro Anjos e Demônios, de Dan Brown, o professor Robert Langdon faz uma descoberta assustadora. Ao analisar o peito de um físico assassinado, ele vê a marca de uma antiga fraternidade secreta conhecida como Illuminati – a mais poderosa organização subterrânea que já existiu. Seus membros ressurgem das sombras para concluir a batalha contra seu pior inimigo: a Igreja Católica.
Parece mesmo livro de ficção. No entanto, muitos pesquisadores garantem que há algo de verdade nessa história. E vão além, dizendo que os Illuminati estão por aí até hoje e pretendem acabar com as identidades nacionais, destronar os monarcas e estabelecer o que chamam de Nova Ordem Mundial – uma espécie de governo global dominado por meia dúzia de mentes brilhantes. “Graças à fuga de vários membros dos illuminati, começamos a conhecer a existência de um plano infernal que pretende submeter 99% da humanidade aos caprichos malvados de 1%”, diz o escritor e numerólogo americano Robert Goodman, que acaba de lançar na Espanha El Libro Negro de los Illuminati (“O Livro Negro dos Illuminati”, inédito no Brasil).
Os mais perfeitos
Goodman joga no time dos “teóricos da conspiração”, que vêem rastros da antiga irmandade em todo canto – dos atentados do 11 de Setembro à morte de Diana, a princesa de Gales. Outros investigadores são menos alarmistas, mas não deixam de expressar medo. “De todas as sociedades secretas que pesquisei, os Illuminati são de longe a mais vil”, diz a americana Sylvia Browne, autora de As Sociedades Secretas Mais Perversas da História (Prumo, 2008). “Embora 75% do que se diz sobre eles seja especulação, preocupo-me com os outros 25%.”
Ao longo dos séculos, o termo illuminati (“iluminados”, em latim) foi usado para denominar diversas organizações, reais e fictícias. Hoje, ele se refere principalmente aos Illuminati da Baviera, uma sociedade secreta criada na Alemanha pelo filósofo Adam Weinshaupt, no ano de 1776. Weinshaupt foi educado por padres jesuítas, mas tinha uma queda por rituais pagãos e pelo maniqueísmo – uma religião fundada pelo profeta persa Mani, no atual Irã, cujo dogma é dualístico: diz que a luz e a escuridão (Deus e o Diabo) estão em constante disputa para reclamar a alma das pessoas.
“Weinshaupt decidiu formar um corpo de conspiradores para libertar o mundo do que chamava de dominação jesuíta da Igreja em Roma, trazendo de volta a pura fé dos mártires cristãos”, diz Sylvia. “Foi assim que ele fundou a Sociedade dos Mais Perfeitos, nome que mudou para Illuminati (na sua tradução, os ‘intelectualmente inspirados’). Os 5 membros originais foram escolhidos entre os alunos da Universidade de Ingolstadt, onde ele ensinava direito canônico.”
Os pupilos tinham de jurar obediência à organização, que se dividia em 3 categorias. A mais baixa, Berçário, incluía os níveis Preparação, Noviço, Minerval e Illuminatus Menor. Depois vinha a Maçonaria, com os graus Illuminatus Major e Illuminatus Dirigens. Já a mais alta, Mistérios, englobava os graus Presbítero, Regente, Magus e Rex – o supremo.
Nas reuniões do grupo, Weinshaupt atendia pelo nome de Spartacus e transmitia aos alunos ensinamentos proibidos pelo clero. Embora alguns pesquisadores digam que ele conseguiu ingressar na maçonaria, ninguém parece ter provas de que os maçons apoiaram suas idéias radicais. Certo é que o grupo de 5 iniciados se expandiu pela Alemanha, despertou a desconfiança do governo e virou alvo de intensa repressão. Tanto que Weinshaupt precisou fugir do país em 1784. Para muitos, foi o fim dos Illuminati. Outros acreditam que o grupo continuou a operar na clandestinidade, defendendo ideologias como o anarquismo e o comunismo. Assim, estariam por trás da Revolução Francesa, da Revolução Russa e do nascimento dos EUA.
Governo global
Segundo a turma da conspiração, a influência dos Illuminati nos EUA foi tamanha que vários de seus símbolos estão estampados na nota de US$ 1 (leia mais no quadro acima). “Eles usam sinais para transmitir informação entre si. O presidente Roosevelt, maçom de grau 33, aproveitou o desenho na nota para incluir toda essa informação como pista para novos projetos dos Illuminati”, diz Goodman. “Um deles seria a 2ª Guerra Mundial, uma espécie de ensaio geral da Nova Ordem.”
Para alguns pesquisadores, grupos herdeiros dos Illuminati hoje manejam as finanças, a imprensa e a política internacionais. Entre essas organizações estariam sociedades secretas como a “Crânio e Ossos” (Skull and Bones), uma fraternidade dos estudantes da Universidade Yale, e o clube Bilderberg, que reúne políticos, empresários, banqueiros e barões da comunicação (leia mais nas reportagens das págs. 60 e 62). “Acredita-se que eles querem um único governo global”, diz a pesquisadora espanhola Cristina Martin, autora do livro El Club Bilderberg (sem tradução para o português). “Um mundo com uma só moeda, um só exército e uma só religião.”

Os códigos da verdinha

Supostos símbolos dos Illuminati escondidos na nota de US$ 1
Especialistas dizem que os Illuminati deixaram várias pistas de sua influência sobre a sociedade americana na nota de US$ 1. No verso, há uma pirâmide cujo cume representa a elite da humanidade, esclarecida pelo “olho que tudo vê” – um símbolo emprestado de outra sociedade secreta, a maçonaria. A base da pirâmide é cega e feita de tijolos idênticos, que representam a população. A inscrição em latim Novus Ordo Seclorum (“Nova Ordem dos Séculos”) alude ao grande projeto dos Illuminati. O número 13, utilizado nos rituais do grupo, aparece em vários lugares: nas estrelas sobre a águia, nas flechas que ela segura com uma das patas, nos frutos e folhas do ramo que ela segura com a outra, nas listras verticais do escudo à frente da águia e nos 13 andares da pirâmide. “Precisamos de lupa para ver outro detalhe na frente da nota: uma minúscula coruja, símbolo da fraternidade, que aparece no canto superior direito”, diz o jornalista espanhol Santiago Camacho, autor de La Conspiracion de los Illuminati (“A Conspiração dos Illuminati”, inédito no Brasil).
Onde estão as pistas
1. Olho que tudo vê
2. Pirâmide de tijolos iguais
3. Inscrição Novus Ordo Seclorum
4. 13 estrelas
5. 13 frutos e folhas
6. 13 listras verticais
7. 13 flechas
8. Coruja

Comentem!
Por - Guuii

11 de Setembro, atentado terrorista ou farça?

Essa data ficou marcada para sempre na historia, e todo ano fica a expectativa de que algo irá acontecer, novo ataque? (espero que nunca mais), invasão da Terra por alienígenas? Rebelião Mundial dos Anões de Jardim? Seu pão cairá com a manteiga para cima?.
Bem o que acontecer de estranho hoje poderá ser atribuído ao dia, caso algo de estranho aconteça com voce, deixe seu relato faça um comentário.
11 de Setembro de 2001
Existem várias teorias conspiratórias envolvendo os múltiplos atentados terroristas nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001.
Segundo a deputada americana Cynthia McKinney, do Partido Democrata, o presidente George W. Bush sabia antecipadamente dos ataques. Sabia e não fez nada. McKinney diz que a administração
Bush precisava lançar os Estados Unidos numa nova guerra para beneficiar um certo Carlyle Group, firma de investimento baseada em Washington. George Bush pai, é um dos conselheiros da empresa,
que também conta com vários ex-militares linha dura na mesa diretiva. O Carlyle Group teria investido muita grana na indústria bélica, e uma nova guerra era tudo que eles precisavam para turbinar os lucros.
Representantes do Carlyle Group reagiram com bom humor às acusações da deputada: “Ela disse isso em ROSWELL, Novo México?”, perguntou o assessor de imprensa Chris Ullman em abril de
2002, quando a denúncia foi feita. O tom irônico não inibiu o surgimento de várias outras teorias
conspiratórias. Uma delas, divulgada pela internet, afirma que o Pentágono não foi atingido por um Boeing 757, mas sim por um carro-bomba .
O autor francês Thierry Meyssan foi ainda mais longe no livro L’Effroyable Imposture (Editions Carnot, 2002). Ele diz que os aviões que se chocaram contra o World Trade Center eram pilotados por controle remoto e que o Pentágono foi, na realidade, atingido por um míssil americano. Outra teoria popular é que o vôo 93 da United Airlines, oficialmente derrubado pelos próprios passageiros na Pennsilvânia, foi, na verdade, abatido por caças americanos.
Muita coisa foi escrita a respeito dos atentados.

Por - GUUII.

O Lobisomem - Critica do Filme



Hoje em dia, quando as plateias mais jovens conhecem vampiros e lobisomens como rapazes companheiros e amorosos, é reconfortante assistir ao retorno à velha forma de pelo menos uma dessas criaturas nos cinemas. A refilmagem de O Lobisomem, filme de 1941 que marcou época junto aos outros grandes Monstros da Universal, segue à risca em 2010 a cartilha da licantropia.
A trama reinventa situações mas aproveita personagens e o cenário do filme original. Na Inglaterra Vitoriana, o famoso ator dos palcos Larry Talbot (Benicio del Toro) retorna ao castelo de seu pai (Anthony Hopkins), no País de Gales, em busca de seu irmão desaparecido. Ele responde ao apelo da cunhada (Emily Blunt), desesperada por notícias do noivo. Ao terminar sua viagem, porém, ele descobre que chegou tarde - e as circunstâncias que cercam a morte estão cheias de mistério. Larry decide então investigar o caso, mas depara-se com uma antiga maldição em curso, algo que envolve uma mítica e aterradora fera.
O roteiro de Andrew Kevin Walker e David Self dá mais profundidade à história original de Curt Siodmak, estabelecendo relações entre a maldição e o passado da família Talbot. O diretor Joe Johnston também atualiza o tipo de horror da produção: o que assustava plateias em 1940 não assusta mais hoje em dia. E surpreendentemente o faz com homenagens explícitas ao grande ciclo do cinema de terror, com uma mistura empolgante de cenas clássicas, sequências estilosas modernas, alguns sustos gratuitos e uma boa dose de gore.
Como não poderia deixar de ser, porém, a produção mantém a batida fórmula do interesse romântico - Emily Blunt está lá apenas para que o filme tenha alguma identificação com o público feminino. Ao menos a moça não atrapalha as intenções dos envolvidos: repousar o filme nos talentos de Benicio del Toro e Anthony Hopkins. Todas as interações entre os dois são extremamente carregadas, ora de velada preocupação, ora de tensão descarada.
Ver a dupla trabalhar seria a melhor parte do suspense não fossem as aparições do monstro do título, criado pelo mestre dos efeitos práticos e maquiagem Rick Baker. O falatório de bastidores garante que a produção teve sérios problemas, passando por refilmagens, redesign do visual da criatura e até contratação de montador veterano (o lendário Walter Murch), chamado às pressas para arrumar o trabalho de Johnston e Dennis Virkler.
Não dá pra saber até que ponto esses problemas realmente aconteceram, mas ao menos o resultado é competente. Jamais se nota esse imbróglio todo. O monstro é especialmente fascinante. Anda sobre as pernas, como um homem, e corre feito um lobo. Seu rosto não tem o focinho alongado, consagrado no gênero na década de 1980, e ele passa o tempo todo vestindo as roupas de Talbot, num sinistro amálgama de primata e lupino que remete ao original de 1941.
Em tempos em que lobisomens adolescentes não conseguem passar uma cena sequer sem tirar a camisa para exibir seus abdômens tanquinho, um lobisomem vestido como cavalheiro vitoriano e agindo com a ferocidade e selvageria esperadas de uma criatura desse tipo - eviscerando, decapitando e devorando suas vítimas - é algo mais que bem-vindo nas telas.
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Por - ROODRIGUES and GUUII